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Departamento técnico orienta produtores sobre uso de produtos autorizados para dessecação do trigo
Publicado em: 5 de outubro de 2021
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Preocupada com todas as questões relacionadas à segurança alimentar, a Cotribá tem desenvolvido um amplo trabalho de conscientização nos últimos anos com o objetivo de orientar os produtores sobre os cuidados na pré-colheita. O principal enfoque neste sentido é de que a dessecação da lavoura antes da colheita somente seja feita em casos recomendados, e fazendo uso de produtos registrados. Este manejo, utilizado em casos específicos, quando não há uniformidade de maturação para colheita, ou quando se faz necessário antecipar a semeadura da soja, só pode ser realizado com produtos autorizados pelos órgãos de saúde.
Somente produtos à base de Glufosinato, devidamente registrados, podem ser utilizados caso seja feita a dessecação. Qualquer outra fórmula de dessecante não pode ser utilizada, pois pode gerar vestígios na dessecação do trigo, inutilizando o grão para consumo humano ou animal. “A Cotribá desenvolve amplo trabalho de conscientização dos produtores com relação ao uso consciente de defensivos, com destaque para a utilização produtos com registro para a dessecação pré-colheita. Os agricultores assinam um termo de compromisso e estão cientes sobre essa normatização. São feitos testes de laboratório para garantir a seguridade do trigo, e o consumidor pode ter a segurança de estar consumindo um alimento livre de resíduos que possam trazer algum prejuízo para sua saúde”, informa o gerente comercial da Cotribá, Tiago Strehl.
O manejo da dessecação na pré-colheita não é usual, pois aumenta o custo de produção e pode haver queda na produtividade. No entanto, se faz necessário em alguns casos, e sua aplicação deve seguir as orientações técnicas. “A dessecação é uma prática adotada pela minoria dos produtores. Ela é necessária em locais com algum problema de emergência do trigo, onde há desuniformidade no momento de colheita. A partir da análise técnica, fazemos o posicionamento sobre a aplicação do dessecante, que pode antecipar de 3 a 5 dias a colheita, com mais uniformidade”, complementa o coordenador da área de armazenagem, Luciano Roewer.
Cada carga de trigo que é entregue na Cotribá passa por recolhimento de amostra, e o produtor assina um termo em que certifica não ter utilizado produto não autorizado em dessecação. Caso seja identificado resíduos de dessecantes proibidos, todas as amostras são analisadas e o proprietário da carga que originou a contaminação será punido conforme a legislação vigente (Lei Federal 7.802/89 e Decreto Federal 4.074/02), podendo responder civil e criminalmente pelos atos praticados.