Compartilhe
Ajude nos a cuidar da nossa cooperativa. Em caso de desconformidade das normas DENUNCIE através da caixa de denúncias ou
LIGUE 0800 646 8801

Institucional

A Cotribá, com sede administrativa no município de Ibirubá, possui 67 pontos de negócios espalhados em 29 municípios do estado do Rio Grande do Sul. Sua atuação na comercialização de produtos, serviços e assistência técnica abrange todo o território gaúcho, e na área de produção animal chega também aos estados de Santa Catarina e Paraná, atuando e mais de 400 municípios na região Sul.

Com um quadro de mais de 1.400 colaboradores diretos, contamos com uma equipe de profissionais extremamente qualificados para atender as necessidades dos mais de 9.100 associados e aproximadamente 30.000 consumidores.

Somos a cooperativa agropecuária mais antiga do Brasil, fundada em 21 de janeiro de 1911. Há 112 anos, um grupo de pessoas reuniu-se em torno do objetivo de fundar uma entidade cooperativa sob o modelo alemão, para representar os interesses do homem da terra e defender os seus direitos, criando a, então, Genossenschaft General Osório.

Desde o momento em que se constituiu, a Cotribá mantém como base os valores do cooperativismo, voltando-se ao bem comum e ao desenvolvimento, não apenas do associado, mas também de todas as comunidades onde está inserida. A cooperativa iniciou suas atividades atuando na compra e venda de mercadorias excedentes e também no beneficiamento e comércio dos produtos agrícolas. Além disso, oferecia à comunidade gêneros de primeira necessidade, suprindo-lhes de artigos como tecidos e especiarias.

Cumprindo com sua missão de organizar as atividades agropecuárias, de forma cooperativa e diversificada, com tecnologia, qualidade e rentabilidade, a Cotribá tem uma estreita relação com a atividade do produtor e possui vários segmentos de negócios afim de atender às diversas necessidades de uma propriedade rural, direcionada à agricultura familiar até as grandes propriedades voltadas ao agronegócio. São mais de 150 consultores técnicos trabalhando no campo com o objetivo de cumprir o propósito da cooperativa em ser referência no ramo do agronegócio e varejo.

Nossa atuação está voltada para os segmentos agrícola, animal e varejo. Para isso, dispomos de uma infraestrutura composta por dezenas de unidades de recebimento e armazenagem de grãos, duas fábricas de rações, vinte lojas agropecuárias com farmácias veterinárias, peças e ferramentas, cinco postos de combustíveis, quatro supermercados, duas lojas de departamentos, um centro comercial em Ibirubá com praça de alimentação, além de um TRR para entrega direta de combustível para o associado.   

Diante do crescimento populacional e do aumento da expectativa de vida das pessoas, a produção de alimentos torna-se cada vez mais importante e necessária. Para suprir essa demanda do mercado, a produção de grãos é um dos principais negócios da cooperativa. Estamos junto aos associados e clientes desde a produção, recebimento, armazenagem e comercialização dos grãos, nas mais variadas culturas. Atualmente, a nossa capacidade de armazenagem é mais de 11 milhões de sacas de grãos. A busca de parceiros e fornecedores qualificados permite a oferta constante, de produtos e tecnologias para todos os associados e clientes.

Para manter os princípios do cooperativismo, a Cotribá desenvolve projetos voltados ao desenvolvimento dos associados e colaboradores, bem como ações sociais e ambientais em todas as comunidades de atuação. Atividades desenvolvidas com produtores, através de estudos e palestras para melhorar os resultados das propriedades agrícolas, são alguns exemplos dessa atuação. A constante formação de conselheiros, associados e colaboradores, também é um dos pilares utilizados para fomentar a atuação cooperativista.

Cotribá: um marco para a história, alicerce para o crescimento.

Conheça nossa história

ANOS 2010

2011 – A Cotribá comemora 100 anos de fundação, com milhares de associados espalhados por várias regiões do Rio Grande do Sul e mais de 800 colaboradores. Construir o segundo século é o grande desafio. A evolução das ciências e tecnologia trouxe novos conceitos e formas de pensar, trabalhar e organizar as atividades. A rapidez das informações impõe ações constantes na busca pelo conhecimento. É imprescindível às atividades agropecuárias a profissionalização do seu negócio, buscando qualidade, produtividade e rentabilidade, seja na produção de uma lavoura de grãos, seja na pecuária leiteira ou de corte. Para tanto, a Cotribá alia-se de parceiros tecnológicos fortes e arrojados que auxiliem a agropecuária trazendo mais qualidade, maior produtividade e garantindo a continuidade da atividade rural, diante da impossibilidade de aumentar as áreas agricultáveis. Foi neste ano também que o modelo de gestão teve uma pequena mudança, com a estrutura baseada no presidente, permanecendo até hoje Celso Leomar Krug e, vice-presidente, assume o cargo o então diretor-secretário, Enio Cezar Moura do Nascimento. O ex-vice presidente, Reno Bohrz, deixa a direção da cooperativa, mas mantem-se atuante no Conselho de Administração.

2012 – A cooperativa amplia seus negócios no varejo com mais uma fábrica de rações, desta vez em Tapera, e mais uma abastecedora de combustíveis, na rua General Osório, esquina com a rua do Comércio, em Ibirubá.

2014 – A Cotribá inaugura sua sede própria em Boa Vista do Incra e um amplo e moderno supermercado, em Quinze de Novembro. É neste ano também que a Cotribá inicia as ações que serão para sempre um divisor de águas na história da cooperativa: a implementação de um novo sistema de gestão, baseado na governança corporativa. Nos negócios, a cooperativa adquiriu mais um posto de combustíveis, de bandeira Ipiranga, em Colorado. E, pensando na satisfação e comodidades dos associados e clientes, adquiriu, a participação em mais um empreendimento denominado TRR Cotribá Ltda. O TRR, bastante reivindicado pelo quadro social, está localizada na Avenida Boa Esperança, em Colorado/RS. Com isso, oferece também o serviço de entrega de diesel à granel nas propriedades garantindo qualidade, conforto e segurança aos produtores.

2015 – Para manter-se competitiva no mercado, a cooperativa tem que ser diariamente reinventada. E para que a Cotribá construa o próximo século, é necessário o envolvimento de todos que estão nela inseridos. Neste ano seguem as ações voltadas à implementação do novo modelo de gestão, pautado na governança corporativa, com a estrutura diretiva baseada em presidente, vice e sete gestores. E, apesar da crise econômica e política que se abateu sobre o país em 2015, a cooperativa vive um dos seus melhores momentos, mantendo-se firme e buscando sempre a perenidade junto aos associados, clientes, fornecedores e colaboradores na construção de mais um século de história.

 

ANOS 2000

 Expansão para outras regiões do estado

2000 – Período de ampliação da área de atuação da Cotribá para outras regiões do solo gaúcho, chegando à Fronteira Oeste e ao Centro-Sul, com Unidades em Itaqui, Alegrete, São Gabriel, Santa Margarida, Cachoeira do Sul, Encruzilhada do Sul, Pantano Grande, Rio Pardo, Butiá, Candelária e Vacaria. Para estas regiões, a Cotribá levou sua experiência tecnificada na cultura da soja e agregou em seu portfólio de grãos a cultura do arroz. Em meio às dificuldades impostas pelo cenário econômico, os agricultores, com o apoio da Cotribá buscavam a sustentabilidade. Assim, investiram no conceito do plantio direto na palha e apoiaram a entrada da soja transgênica no estado.

Com a definição de seu negócio e com uma visão de futuro atenta à evolução do agronegócio mundial, a Cotribá buscou mais alternativas para viabilizar o negócio do produtor rural, introduzindo a diversificação de culturas na propriedade, sendo as principais soja, trigo, cevada, canola, milho, arroz e pastagens.

2004 – A Cotribá implanta em Saldanha Marinho um supermercado, ampliando seus negócios voltados ao varejo.

2006 – A Cotribá expande sua área de negócios e começa a investir em combustíveis, com sua primeira abastecedora na RS 223, antigo Posto Gavião.

 

ANOS 90

A Cotribá vislumbra oportunidades e busca outras áreas

1993 – Assumem a direção da Cotribá, Celso Leomar Krug (presidente), Reno Bohrz (vice-presidente) e Enio Cezar Moura do Nascimento (diretor-secretário). Foi outro ano difícil, com falencia de empresas e cooperativas. além da fusões de empreendimentos. Com isso, a Cotribá vislumbra oportunidades e busca outras áreas de negócios. Foi também na década de 90 que os produtores começaram a conhecer as cultivares transgênicas, na época, proibidas no Brasil.

ANOS 80

A Cotribá amplia seus negócios e abre a sua primeira fábrica de rações

1980 – A década de 80 trouxe uma revolução às técnicas de plantio e preservação do solo com o Plantio Direto na Palha. Para disseminar a nova tecnologia, a Cotribá deu início à palestras técnicas, viagens de estudos e prestação de assistência técnica especializada aos associados. Foi nos anos 80 também que, com a abertura das economias mundiais, proporcionadas pelo processo de globalização, as organizações viram oportunidades de crescimento para expandir seus negócios. Desta forma, a Cotribá ampliou sua área de atuação atingindo o círculo em torno de Ibirubá e Quinze de Novembro, abrindo unidades em Cruz Alta, Fortaleza dos Valos, Saldanha Marinho, Boa Vista do Incra e Santa Bárbara do Sul.

1982 – A Cotribá amplia seus negócios e abre a sua primeira Fábrica de Rações, na sede, em Ibirubá. A produção aumentava à medida em que se realizavam investimentos na suinocultura e produção leiteira.

ANOS 70

A soja torna-se a principal cultura na região

1970 – A soja despontou como a primeira cultura na região, ultrapassando o trigo. Economicamente, este fato representa um divisor de águas na história das comunidades em que a Cotribá atua. Na evolução do cultivo, a degradação do solo foi combatida através de técnicas disponibilizadas pelo Estado e operacionalizadas pela Cotribá: erosão, queimadas e empobrecimento da terra foram vencidos, primeiro, com a chamada “Operação Tatu”. Em um contexto permeado por sucessivas crises, causadas pelo mercado, clima e políticas agrícolas, a Cotribá vislumbrou oportunidades. Diante do crescimento econômico da região, construiu as unidades de Fazenda Itaíba ( a primeira unidade do interior), seguida pelas unidades de Boqueirão e Quinze de Novembro.

1976 – O Supermercado Cotribá tem sua história construída paralelamente à Cooperativa Agrícola Mista General Osório. Em 1976 aconteceu a construção do novo prédio, no mesmo local em que funcionou também a cooperativa. A nova e moderna estrutura estava pautada na diversidade. Lá encontrava-se ferragens, magazine e supermercado, além de uma moderna lancheria.

1979 – O trabalho de produção de leite surge como atividade secundária como base econômica na manutenção de muitas propriedades. Coube à mulher, um dos esteios da vida no campo, o papel de precursora no desenvolvimento da atividade. O engenheiro agrônomo, Celso Leomar Krug, o médico veterinário, Jorge Peuchert, e o técnico agrícola, Luiz Carlos Morceli, foram precursores em fomentar a atividade na região.

ANOS 60

Inauguração do primeiro armazém da Cotribá, localizado em Ibirubá

1960 – Nos anos 60 as áreas plantadas aumentavam, com o trigo ainda como carro-chefe. O plantio era convencional, já com inserção de técnicas e algumas automotrizes que já possuíam ensacador.

1968 – Alterou-se o nome da cooperativa para Cooperativa Agrícola Mista General Osório – Ltda. A data marca o crescimento da produção de trigo na região e também a inauguração do primeiro armazém da Cotribá, localizado na cidade de Ibirubá. Na assembleia deste ano foi eleito João Carlos Fleck como presidente. Ele ficou á frente da organização por 25 anos, até 1993.

ANOS 50

Emancipação de Ibirubá e intensificação do cultivo do trigo

1950 – Nesta década, com o crescimento do município, inicia-se o movimento pro-emancipacionista.

1951 – Albino Jacob Jost assume a presidência.

1954 – É criado o município de Ibirubá, com instalação em 1955.

1956 – O número de associados já havia subido para 312, seguindo este movimento de evolução e os incentivos do Governo, intensificou-se o cultivo do trigo. A tecnologia rudimentar caracterizava-se pelo plantio manual e a colheita dava-se de forma artesanal, com foices. Após colhido, o trigo era malhado com o “manguá”. Seguiram-se as trilhadeiras e, mais tarde, já com novas técnicas, colhia-se a plantação com automotriz rebocada. A produção oriunda do município de Ibirubá era comercializada em Cruz Alta.

ANOS 40

Início da lavoura de trigo no Rio Grande do Sul e novas perspectivas

1940 – A década de 40 marcou o início da lavoura de trigo no Rio Grande do Sul. Com isso, reconfigurou-se os rumos da cooperativa, apontando para uma nova perspectiva: o cultivo da terra como fonte principal de sustento em Ibirubá e arredores. Apesar de os novos horizontes se constituírem, a coragem e persistência dos agricultores era posta à prova a todo momento. Foi preciso também superar os efeitos da 2ª Guerra Mundial. Aos descendentes de alemães que formavam a maior parte da população na Colônia General Osório, impunha-se a proibição de expressar-se no idioma germânico. Documentos, livros e quaisquer escritos em alemão foram destruídos, restando pouquíssimos registros históricos. Foi graças à coragem de pessoas simples, que documentos como nossa ata de fundação sobreviveram. A Colônia General Osório crescia à medida que avançava sua agricultura.

ANOS 30

Uma década de dificuldades

1930 – A década de 30 foi marcada por uma série de crises e dificuldades. A cooperativa quase fechou de novo. Na época, apenas 72 associados mantiveram-se. Em 1932, Helmuth Gabe, solicitou a contratação de um profissional competente para assumir a gerência. Coube a função a Theobaldo Becker, indicado pela Assembleia Geral Extraordinária. A crise da banha foi superada e os negócios da cooperativa normalizaram. Em 1938 a Colônia General Osório passou à denominação de General Câmara. E, em 1939 a Ibirubá.

1939 – Em 18 de janeiro uma Assembleia Geral Extraordinária foi convocada para reformar os estatutos e se adequar à Lei 581, de 1º de agosto de 1938. Adão Fredrich assume a presidência e permanece até 1951.

ANOS 20

Os impactos da 1ª Guerra Mundial

1920 – Concluiu-se a construção do segundo prédio da cooperativa, nesta mesma esquina, na rua do Comércio. A construção, conhecida por muitos como Prédio Nussbaumer, existe até hoje, foi restaurada e atualmente abriga a Gelateria Droti’s.

1922 – A 1ª Guerra Mundial abalou a economia do mundo e, consequentemente, da cooperativa. Cogitou-se, inclusive o fechamento da mesma, que só não aconteceu porque a própria comunidade deu-se conta de que sua existência era vital para o desenvolvimento da colônia.

1923 – A cooperativa retomou seu pleno funcionamento e o fez em novas e próprias instalações, no local em que hoje funciona o supermercado, também na rua do Comércio, Ibirubá.

1924 – A cooperativa estabeleceu parceria com a Refinaria de Banha de Cruz Alta e instalou a refinaria na Colônia General Osório. Nesta época, o produto era uma moeda tão forte quanto a soja nos dias de hoje. No entanto, os anos dourados do negócio não duraram muito e, em 1927 entrou em crise levando à liquidação do empreendimento.

ANOS 10

Início da história da Cotribá

1911 – É o marco inicial da história da Cotribá. Foi quando uma atitude pioneira inaugurou um período de desenvolvimento na Colônia General Osório – hoje município de Ibirubá. Foi pela união de um grupo de agricultores, que decidiu constituir uma organização para representar os interesses do homem da terra e que defendesse seus direitos. Em 21 de janeiro de 1911, 34 pessoas – homens e mulheres – reuniram-se em torno do objetivo de fundar uma entidade cooperativa sob o modelo alemão, criando a, então, Genossenschaft General Osório. Desde o momento em que se constituiu, a Cotribá mantém como base os valores do cooperativismo, voltando-se ao bem comum e ao desenvolvimento, não apenas do associado, mas também de todas as comunidades onde está inserida. A cooperativa iniciou suas atividades, atuando na compra e venda de mercadoria excedente e também no beneficiamento e comércio dos produtos agrícolas. A Genossenschaft General Osório oferecia à comunidade gêneros de primeira necessidade, suprindo-lhes de artigos como tecidos e especiarias.

1916 – A Genossenschaft General Osório resumia-se a um armazém localizado em uma casa de madeira, de fundos, na rua do Comércio (esquina com a praça General Osório).

Imagens Históricas