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Produtor investe em Girassol e vai ampliar a área na próxima safra

Publicado em: 20 de março de 2022
Categorias: Notícias

A diversificação sempre foi incentivada pela Cotribá para o desenvolvimento da agricultura e pecuária em toda sua área de atuação. Com uma equipe técnica comprometida a acompanhar as novas tecnologias, a cooperativa incentiva a rotação de culturas como forma de aproveitar melhor as áreas agrícolas, produzindo e gerando renda o ano todo, de forma conjunta com o melhoramento do solo.

A família Sulzbach, de Cachoeira do Sul, têm apostado na rotação de culturas, e no ano de 2021, investiram na cultura do girassol. Os associados destinaram 90 hectares para a cultivar, que foi semeada no final de julho/21 e colhida em janeiro/22.

Os produtores também são um exemplo de sucessão familiar rural. O casal Evaldo e Lydia, juntamente com seus filhos Rodrigo Sulzbach (engenheiro agrônomo) e Cláudia Sulzbach Quevedo (administradora), gerenciam a Fazenda Palmas. A partir do desafio de migrar do norte para o sul do estado, enfrentando as dificuldades e aprendendo a trabalhar na agricultura considerando as diferentes condições de solo e clima, os produtores conseguiram avançar na atividade.

Planejamento

A decisão por buscar a cultura do Girassol se deu a partir da necessidade identificada pelos produtores de realizar mais safras por ano e também em realizar o manejo do azevém. Foi então que Rodrigo buscou a Cotribá para a definição e fornecimento das sementes, insumos, e apoio na assistência técnica.

 Desafios

O maior desafio foi o de implantação da cultura. Por ter uma semente mais leve, o girassol exige que a semeadora esteja muito bem regulada. Em função da estiagem, o estabelecimento da cultura teve atraso, mas ainda assim foi possível obter um bom estande final de plantas. A cultura também não apresentou pragas e doenças.

 Resultados

A família Sulzbach ficou satisfeita com o Girassol. O custo da lavoura foi relativamente barato e teve bom retorno, quase melhor que a soja. Considerando o resultado final da lavoura, a renda líquida foi satisfatória e alcançou bom preço, que fica relacionado à soja que está em um momento de valorização.

Futuro

Para a safra 22/23, a família pretende aumentar a área da cultivar. “Eu acredito que o girassol vem para ficar. É importante na rotação de culturas, o girassol tem um sistema radicular bem agressivo, que pode melhorar muito a estrutura do solo”, destaca Rodrigo. Os produtores já estão planejando a próxima safra, e em conjunto com os técnicos da cooperativa, buscando as melhores cultivares para o plantio.

O agricultor também salienta que o foco é produzir mais e em menos áreas. E seguir em frente, mesmo com os desafios da agricultura. “Meus pais já estão a bem mais tempo na agricultura. É uma indústria a céu aberto, tu faz o que é possível fazer a cada ano, se esse ano não deu, ano que vem precisa produzir. Tem que ter sangue no olho e coragem, porque não é fácil, um ano tu pode estar super bem, no outro não colher. Mas é isso que a gente faz e é isso que a gente gosta de fazer. Vem aí a cultura de inverno, e teremos novas oportunidades. Eu agradeço a Cotribá por ser uma parceira, tanto no Girassol como em todas as demais culturas”, finaliza Rodrigo.

Equipe técnica da Cotribá que auxiliou a família no cultivo do Girassol na safra 21/22: Eng. Agrônoma Kátia Hayakawa, Natália Freitas Sherer e Teilor Simon. Ao centro, o produtor Rodrigo Sulzbach

 


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